Índice Global de Inovação 2022 Suíça, Estados Unidos e Suécia....

lideram a classificação mundial de inovação; China se aproxima dos 10 primeiros colocados; Índia e Türkiye aceleram o passo; Inovações de impacto são necessárias em tempos turbulentos


Suíça, Estados Unidos, Suécia, Reino Unido e Países Baixos são as economias mais inovadoras do mundo, segundo o Índice Global de Inovação (IGI) de 2022, publicado pela OMPI, com a China prestes a se juntar a elas no grupo das 10 primeiras. Outras economias emergentes também vêm apresentando desempenho sólido e consistente, como Índia e Türkiye, que pela primeira vez aparecem entre as 40 mais bem avaliada.

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O relatório mostra que, apesar da pandemia de Covid-19, os investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e em outras atividades que impulsionam a inovação no mundo inteiro seguiram em forte ritmo de expansão em 2021. No entanto, surgem agora novos desafios para que os recursos aplicados em inovação gerem os impactos desejados.

O IGI aponta que o crescimento da produtividade PDF, GII 2022 special theme , normalmente impulsionado por índices mais elevados de inovação, na realidade passa por um momento de estagnação. Também se observa uma desaceleração no ritmo do avanço tecnológico e da adoção de novas tecnologias, a despeito do recente aumento nos gastos com P&D e nos investimentos em capital de risco. No entanto, com um apoio mais atento e cuidadoso aos ecossistemas de inovação, será possível embarcar em um novo período de crescimento sólido, impulsionado por uma inovação cada vez mais alimentada pelas ondas da era digital e da ciência profunda.

"O IGI deste ano mostra que, com o fim da pandemia, a inovação encontra-se em uma encruzilhada. Embora os investimentos em inovação tenham crescido significativamente em 2020 e 2021, as perspectivas para 2022 são menos promissoras, não só em razão das incertezas mundiais com que nos deparamos atualmente, mas também porque o impacto da inovação sobre a produtividade vem se mantendo abaixo do esperado. Daí a necessidade de estarmos atentos não apenas aos investimentos em inovação, mas também à maneira como esses investimentos se traduzem em impactos econômicos e sociais. Tudo indica que, em um futuro próximo, qualidade e valor serão tão cruciais quanto quantidade e escala."

Daren Tang, diretor geral da OMPI

Resultados mais relevantes do IGI:

Em 2021, as empresas que mais investiram em P&D no mundo ampliaram esses gastos em quase 10%, fazendo-os superar a marca de US$ 900 bilhões – cifra superior à registrada em 2019, antes da pandemia. A expansão foi impulsionada principalmente por quatro setores: equipamentos de TIC e equipamentos elétricos; softwares e serviços de TIC; fármacos e biotecnologia; e construção e metais industriais.

Os investimentos globais em P&D aumentaram 3,3% em 2020, desacelerando em relação ao crescimento recorde de 6,1% registrado em 2019. As dotações orçamentárias governamentais das economias que mais investiram em P&D cresceram expressivamente em 2020. Já em 2021, a situação dos orçamentos públicos de P&D foi mais variada, com expansão na República da Coreia e na Alemanha, mas retração nos Estados Unidos e no Japão.

As operações de capital de risco registraram um aumento explosivo em 2021, com alta de 46%, um recorde comparável ao registrado durante o boom da internet, no fim da década de 1990. As regiões da América Latina e Caribe e da África apresentaram o maior crescimento nas operações de capital de risco. Em 2022, o cenário para essas operações parece menos promissor, já que o aperto nas politicas monetárias e seu impacto na aversão ao capital de risco devem levar a uma desaceleração nesse tipo de investimento.

Em sua classificação anual em termos de capacidade e produtos de inovação, o IGI apresenta algumas mudanças importantes nas 15 economias mais inovadoras, com os Estados Unidos alcançando a 2ª posição, Países Baixos a 5ª, Singapura a 7ª, Alemanha a 8ª e a China subindo um posto para atingir a 11ª colocação, no limiar do grupo das 10 primeiras.

O Canadá retorna ao grupo das 15 economias mais inovadoras (15ª posição). Türkiye (37ª) e Índia (40ª) figuram pela primeira vez entre as 40 primeiras. Merece destaque ainda o fato de que Vietnã (48ª), República Islâmica do Irã (53ª) e Filipinas (59ª) são as economias de renda média que atualmente apresentam as taxas mais aceleradas de inovação.





Várias economias em desenvolvimento registram desempenho em inovação superior ao esperado em relação a seus níveis de desenvolvimento econômico, incluindo países como Indonésia, Uzbequistão e Paquistão, que pela primeira vez integram o grupo de expoentes em inovação. Oito das economias com resultados em inovação acima das expectativas pertencem à África Subsaariana, com Quênia, Ruanda e Moçambique na liderança do grupo. Na América Latina e Caribe, Brasil, Peru e Jamaica apresentam desempenho superior ao esperado para o seu nível de desenvolvimento econômico.

“Com sua ascensão em termos do desempenho em inovação no contexto dos choques nas cadeias de suprimento globais, Türkiye e Índia estão enriquecendo positivamente o panorama da inovação global, onde também a Indonésia desponta com um bom potencial de inovação”, diz o coeditor do IGI e diretor da Saïd Business School, da Universidade de Oxford, Soumitra Dutta. “Em termos relativos, outros líderes regionais, como Chile e Brasil, na América Latina, e África do Sul e Botsuana, na África Subsaariana, apresentaram melhoras em seu desempenho em inovação.”


Líderes globais em inovação em 2022





1- Três primeiras colocadas na África Subsaariana, excluindo-se as economias insulares. Na região, as quatro primeiras colocadas são: Maurício (1ª), África do Sul (2ª), Botsuana (3ª) e Quênia (4ª).

2- Três primeiras colocadas no Norte da África e Ásia Ocidental, excluindo-se as economias insulares. Na região, as quatro primeiras colocadas são Israel (1ª), Chipre (2ª), Emirados Árabes Unidos (3ª) e Türkiye (4ª).

América do Norte


Na América do Norte, formada por Estados Unidos e Canadá, os Estados Unidos galgaram um posto e atingiram a 2ª colocação, ao passo que o Canada retorna ao grupo das 15 economias mais inovadoras do mundo, tendo alcançado a 15ª posição.

Em 2022, os Estados Unidos obtêm a maior pontuação mundial em 15 dos 81 indicadores de inovação do IGI, entre os quais se incluem investidores empresariais globais em P&D, investidores de capital de risco, qualidade das universidades, qualidade e impacto das publicações científicas e intensidade de ativos intangíveis corporativos. Já o Canadá registra seus melhores resultados nos seguintes indicadores: beneficiários de operações de capital de risco, acordos de empreendimentos conjuntos/alianças estratégicas e gastos com softwares.

Europa

A Europa ainda concentra o maior número de líderes em inovação – 15 ao todo – entre as 25 economias mais bem classificadas. Das 39 economias europeias incluídas, 12 melhoraram sua classificação este ano: Países Baixos (5ª), Alemanha (8ª), Áustria (17ª), Estônia (18ª), Luxemburgo (19ª), Malta (21ª), Itália (28ª), Espanha (29ª), Polônia (38ª), Grécia (44ª), República da Moldávia (56ª) e Bósnia e Herzegovina (70ª).

A Suíça é a líder mundial em inovação pelo 12º ano consecutivo, registrando a maior pontuação entre todas as economias do mundo em produtos de inovação e, especificamente, em patentes por origem, gastos com softwares, produtos manufaturados de alta tecnologia e complexidade das exportações. A Suécia (3ª) lidera mundialmente em infraestrutura e sofisticação empresarial, ocupando a primeira posição em indicadores como número de pesquisadores, gastos com P&D e empregos intensivos em conhecimento.

A Alemanha alcança sua melhor posição desde 2009, após ter ingressado no grupo das 10 economias mais inovadoras em 2016, assumindo a liderança global em investidores empresariais em P&D. A Estônia apresenta progressos notáveis este ano, ingressando no grupo das 20 primeiras economias e registrando o melhor desempenho mundial nos indicadores operações de capital de risco, importações de serviços de TIC, criação de novas empresas e criação de aplicativos móveis.

Sudeste Asiático, Ásia Oriental e Oceania

Duas economias da região do Sudeste Asiático, Ásia Oriental e Oceania (SEAO) estão no grupo das 10 economias mais inovadoras: República da Coreia (6ª) e Singapura (7ª); enquanto outras cinco figuram entre as 25 primeiras, a saber, China (11ª), Japão (13ª), Hong Kong, China (14ª), Nova Zelândia (24ª) e Austrália (25ª). Singapura, China e Nova Zelândia melhoraram suas classificações este ano.

Na região como um todo, Vietnã (48ª), Filipinas (59ª) Indonésia (75ª), Camboja (97ª) e a República Democrática Popular do Laos (112ª) foram as economias que registraram os maiores avanços ao longo da última década, além de liderar em alguns dos principais indicadores de inovação. O Vietnã é líder mundial em importações de alta tecnologia, ao passo que as Filipinas obtêm a maior pontuação em exportações de alta tecnologia.

A Indonésia deu um salto este ano, alcançando sua melhor colocação desde 2012. O país lidera mundialmente em políticas e cultura de empreendedorismo e melhorou significativamente seu desempenho em vínculos para fins de inovação e em ativos intangíveis, registrando ainda resultados positivos em indicadores como financiamento para startups e scaleups e intensidade de ativos intangíveis corporativos.


Ásia Central e Meridional

A Índia (40ª) lidera a região e chega ao grupo das 40 economias mais inovadoras do mundo, após figurar pela primeira vez entre as 50 mais bem classificadas em 2020. A República Islâmica do Irã (53ª) e o Uzbequistão (82ª) vêm em seguida.

A Índia é líder em inovação entre os países de renda média baixa. O país permanece na liderança mundial em exportações de serviços de TIC e alcança ótimas colocações em outros indicadores, como valor das operações de capital de risco, financiamento para startups e scaleups, formados em ciências e engenharia, crescimento da produtividade do trabalho e diversificação da indústria nacional.

A República Islâmica do Irã assume a 3ª posição no grupo das economias de renda média baixa e apresenta desempenho em inovação superior ao esperado em relação a seu nível de desenvolvimento econômico pelo segundo ano consecutivo, assumindo a liderança mundial em indicadores como registro de marcas e formados em ciências e engenharia.

O Uzbequistão sobe quatro posições, registrando pela primeira vez em 2022 desempenho em inovação acima das expectativas para o seu nível de desenvolvimento.

Sri Lanka (85ª), Paquistão (87ª) e Bangladesh (102ª) galgaram várias posições este ano. Apenas o Paquistão, porém, vem melhorando continuamente sua classificação ao longo do tempo.

Norte da África e Ásia Ocidental

Israel (16ª), Chipre (27ª), Emirados Árabes Unidos (EAU) (31ª) lideram esta região em desempenho em inovação.

Israel é líder em inovação há 15 anos. O país registra a maior pontuação mundial em operações de capital de risco, mulheres com pós-graduação empregadas, pedidos de patente via PCT em relação ao PIB e exportações de serviços de TIC como proporção de suas transações comerciais.

Os EAU se aproximam do grupo das 30 economias mais inovadoras e continuam a figurar entre as cinco primeiras em número de pesquisadores em empresas e atividades de P&D financiadas pelo setor privado.

A Türkiye (37ª) ingressa no grupo das 40 primeiras economias, ocupando a quarta posição global em ativos intangíveis e apresentando vigor notável em desenhos industriais, registro de marcas e intensidade de ativos intangíveis corporativos.

Outras dez economias da região melhoraram suas classificações este ano, com destaque especial para Arábia Saudita (51ª), Catar (52ª), Kuwait (62ª), Marrocos (67ª) e Bahrein (72ª).

América Latina e Caribe

Único país latino-americano entre as 50 economias mais bem classificadas, o Chile (50ª) lidera a região da América Latina e Caribe, seguido pelo Brasil (54ª) – que agora figura entre as três primeiras economias da região – e México (58ª). Este ano, a Costa Rica (68ª) ficou de fora do grupo das três economias mais inovadoras da região.

O Chile obtém bom desempenho em matrículas no ensino superior e novas empresas. O Brasil registrou avanços importantes em produtos de inovação, especialmente em produtos criativos, como ativos intangíveis e criatividade on-line, bem como em registro de marcas e criação de aplicativos móveis. O México lidera em indicadores como exportações de produtos criativos e importações e exportações de alta tecnologia.

Oito das 18 economias da região melhoraram sua classificação este ano, com destaque principalmente para Colômbia (63ª), Peru (65ª), Argentina (69ª) e República Dominicana (90ª). O Peru desponta como líder mundial em indicadores como empréstimos concedidos por instituições de microfinanças, formados em ciências e engenharia e registro de modelos de utilidade. Peru, Brasil e Jamaica (76ª) também registraram desempenho em inovação superior ao esperado em relação a seus níveis de desenvolvimento econômico.

África Continental Subsaariana

A África do Sul (61ª) lidera a região, seguida por Botsuana (86ª) e Quênia (88ª). Dezesseis economias da região melhoraram sua classificação no IGI. Além de Maurício e Botsuana, Gana (95ª), Senegal (99ª), Zimbábue (107ª), Etiópia (117ª) e Angola (127ª) apresentaram melhorias notáveis.

A África do Sul é líder em capitalização de mercado, ao passo que Botsuana apresenta resultados positivos em indicadores como empréstimos concedidos por instituições de microfinanças e valores pagos por uso de propriedade intelectual. A Namíbia (96ª) lidera mundialmente em gastos com educação e apresenta desempenho muito acima da média regional em capital humano e pesquisa.

A África subsaariana é a região com o maior número de economias com desempenho em inovação superior ao esperado (8), com o Quênia registrando um recorde de doze anos consecutivos de resultados acima das expectativas. Ruanda (105ª) e Moçambique (123ª) também vêm apresentando sistematicamente um desempenho em inovação superior ao esperado.

O Burundi (130ª) volta a figurar no IGI este ano, graças à melhoria na disponibilidade de dados, enquanto a Mauritânia (129ª) faz sua estreia no Índice.

O enfoque temático do IGI faz o seguinte questionamento: qual é o futuro do crescimento impulsionado pela inovação?

O IGI 2022 visualiza a possibilidade de duas novas ondas de inovação: (i) uma onda de inovação da era digital, impulsionada pela supercomputação, pela inteligência artificial e pela automação, que está em vias de gerar amplos impactos na produtividade em todos os setores e campos da pesquisa científica, e (ii) uma onda de inovação da ciência profunda (deep science), impulsionada por avanços nas biotecnologias, nanotecnologias, novos materiais e outras ciências que vêm produzindo inovações revolucionárias em quatro áreas fundamentais para a sociedade: saúde, alimentação, meio ambiente e mobilidade.

No entanto, o IGI 2022 ressalta que levará tempo para que os efeitos positivos dessas duas novas ondas se materializem. É preciso, primeiramente, superar uma série de obstáculos, sobretudo no que se refere à adoção e difusão de tecnologias.

A produtividade é fundamental para a construção de sociedades e economias que correspondam aos nossos desejos, sobretudo se pretendemos combinar níveis mais elevados de igualdade com um uso mais sensato dos recursos naturais. Sob o impacto das ondas da era digital e da ciência profunda, a inovação vem sendo impulsionada por uma verdadeira revolução. Temos a responsabilidade coletiva de tirar lições das crises recentes para pôr essa revolução no rumo certo, direcionando-a para o futuro que desejamos.

Bruno Lanvin, coeditor do IGI e cofundador do Instituto Portulans.

O Índice Global de Inovação

O Índice Global de Inovação 2022 (IGI), este ano em sua 15ª edição, é publicado pela OMPI em parceria com o Instituto Portulans e com o apoio de nossa rede de parceiros corporativos: Confederação Indiana da Indústria (CII), Confederação Nacional da Indústria (CNI) do Brasil, Ecopetrol (Colômbia) e Assembleia de Exportadores da Turquia (T?M). Em 2021, foi criada uma rede acadêmica PDF, GII Academic Corporate Partners para envolver universidades de prestígio mundial nas pesquisas que subsidiam a elaboração do IGI, bem como na disseminação junto à comunidade acadêmica dos dados e resultados obtidos.

Desde sua criação, em 2007, o IGI tornou-se uma referência na avaliação da inovação e um pilar na formulação de políticas econômicas, levando um número cada vez maior de governos a realizar análises sistemáticas de seus resultados anuais em matéria de inovação e elaborar políticas voltadas para melhorar seu desempenho no Índice. O IGI também obteve o reconhecimento do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas, que em sua resolução de 2019 sobre ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento o define como um instrumento de referência para avaliar a inovação em relação aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Publicado anualmente, o IGI oferece parâmetros de avaliação e classifica 132 economias em relação a seus ecossistemas de inovação. O Índice é elaborado a partir de uma ampla e diversificada base de dados – reunindo 81 indicadores coletados junto a fontes públicas e privadas –, expandindo o horizonte das métricas tradicionais de inovação para refletir a ampliação da própria definição de inovação. Atualmente, o universo da inovação não se restringe mais aos laboratórios de pesquisa e desenvolvimento e aos artigos publicados em revistas científicas, tendo se alargado para adquirir uma natureza mais geral e horizontal, em que estão incluídos aspectos sociais, técnicos e de modelos de negócios.

Para cada país, elabora-se um perfil de uma página que registra o desempenho de sua economia em todos os indicadores, em relação a todas as outras economias incluídas no Índice. O perfil também destaca as virtudes e fragilidades relativas do país em matéria de inovação.

O IGI 2022 é calculado a partir da média de dois subíndices. O subíndice Insumos de inovação avalia os elementos da economia que viabilizam e facilitam o desenvolvimento de atividades inovadoras, agrupados em cinco pilares: (1) Instituições; (2) Capital humano e pesquisa; (3) Infraestrutura; (4) Sofisticação do mercado; e (5) Sofisticação empresarial. O subíndice Produtos de inovação capta o resultado efetivo das atividades inovadoras no interior da economia e se divide em dois pilares: (6) Produtos de conhecimento e tecnologia e (7) Produtos criativos.

O Índice é objeto de uma auditoria estatística independente, realizada pelo Centro de Competência em Indicadores e Marcadores Compósitos (COIN) do Centro Comum de Investigação da Comissão Europeia. O relatório completo pode ser baixado em: www.globalinnovationindex.org.




Contatos de imprensa: OMPI

Samar Shamoon

samar.shamoon@wipo.int

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Edward Harris

edward.harris@wipo.int

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Fonte: WIPO
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